quinta-feira, 14 de julho de 2011

Mais Que Confidente- Suzanne Brockmann

Mais Que Confidente
Autor: Suzanne Brockmann
Sabrina Romances Preciosos
Ed. 1561
Editora Nova Cultural

Amor ou amizade?
Clint McCade se considera feliz, com uma vida perfeita... Até perceber que algo vital está faltando. Ou melhor, alguém: Cassandra Kirk. Desde os tempos de colégio, Sandy é sua melhor amiga e confidente. É bonita, inteligente, divertida... e absolutamente ingênua, alheia ao poder que exerce sobre os homens. Quando finalmente reune coragem para revelar seu amor, McCade descobre que ela também está apaixonada... por outro homem!
Sandy sabe que significa muito para McCade, apenas não tem idéia de que é a mulher da vida dele. A mulher que ele ama. Por isso não se surpreende quando ele a encoraja a conquistar outro rapaz, inclusive se oferecendo para ensinar-lhe alguns truques da arte da sedução... Porém, quando Sandy e McCade começam a se ver envolvidos numa série de sinais e mensagens truncadas, eles descobrem que a linguagem do corpo não mente...


Eu adoro esse livrinho!
Sabe aqueles mocinhos que 'te pega de jeito' e você fica completamente derretida por ele? Foi isso que aconteceu comigo a primeira vez que li um trecho desse livro no site da Nova Cultural, há uns dois anos atrás.
Fiquei louca pra saber como terminava a história e acabei encontrando o ebook dele. Nem preciso dizer que devorei o ebook e só deixei o computador quando terminei de ler.
Mas para encontrar esse ebook, em especial, não foi fácil. Procurei em vários lugares e finalmente encontrei no blog K-Romances. 
Mas, compulsiva como sou, não me contentei apenas com o ebook. queria o Clint McCade em minhas mãos, afinal não abro mão do bom e velho livro impresso. E confesso meninas, não foi fácil não.
Morar no extremo do fim do mundo é complicado! Aqui não tem sebos, nem bancas. 
Tentei comprar lá da Nova Cultural, e,... o livro tava indisponível. Coloquei no álbum de procurados no Orkut, e... nada!
Requisitei a ajuda de minha amiga Jack Oliveira que empreendeu uma verdadeira investigação pelos sebos e alfarrábios de Maceió e... nada do Clint McCade ser encontrado!
Estava totalmente desiludida, quando a minha queridíssima Carina deixou um depoimento no Orkut, me presenteando com o livro.
Nem preciso dizer que fiquei hiper-mega-maxi-multi feliz, saltitante e totalmente serelepe! Finalmente o MaCade seria meu! Hahahahaha. Sem falar que essa capa é uma coisinha deleitosa. Não me canso de olhar pra ela. Também, pudera, né?
A história segue o mote amigos que se apaixonam.
Clint e Sandy se conhecem desde os tempos do colégio e ela sempre foi apaixonada por ele, apesar de saber que, para McCade ela nunca seria mais que a  melhor amiga.
Mas, eis que nosso deleitoso mocinho, percebe que apesar de ter uma vida confortável e um trabalho que adora, a ausência de Sandy deixa um imenso vazio em sua vida  e, percebendo que a ama, decide viajar até ela e confessar seu amor.
Imagine a cena:Um homem lindo e enlameado chega na sua casa no meio da madrugada e, para não sujar sua casa tira as roupas sujas ali na sua porta... (ai suspira Alexis....)
Bem, ao encontrar-se com Sandy, Clint recebe a bomba: ela se diz apaixonada por outro! Arrasado, ele esconde seus sentimentos e decide ajudá-la a conquistar o seu suposto amor. E nesse meio tempo, quando surge a oportunidade de forjar um relacionamento para Sandy chamar a atenção do advogada que ela se diz interessada, os verdadeiros sentimentos de Clint e de Sandy afloram.
Esse mocinho é muito fofo! 
Tem essa cena em que ele, triste devido a rejeição dela vai a um bar e bebe até ficar embriagado e no meio da madrugada liga pra ela , pedindo que o busque e leve para casa.


"— Seis mulheres diferentes tentaram me levar para casa esta noite. Mas eu não queria ir com nenhuma delas.
Sandy o encarou com expressão fechada.
— Por que está dizendo isso, McCade? Espera que eu lhe dê uma medalha por bom comportamento?
— Sabe o que eu disse a elas? — Ele virou-se para Peter.
— O que eu disse, Peter?
— Você disse que havia uma só mulher no mundo todo com quem gostaria de ir para casa. Então, a menos que alguma delas fosse Cassandra Kirk, você não iria a lugar algum.
Sandy olhou atônita para o sorriso de McCade. Era óbvio que ele não queria dizer nada de mais... Estava bêbado, e a única pessoa em quem confiava era ela. Mas e se...?
Balançou a cabeça, sentindo-se tola. Não era o momento para analisar o sentido daquelas palavras. McCade não sabia o que estava dizendo. Ele nem sequer se lembrava de ter telefonado, quanto mais o que havia dito para as seis mulheres que tinham tentado sair dali com ele. Seis mulheres...
— Por favor, McCade, vamos embora. — Puxou-o com gentileza. — Até logo, Peter.
— O que foi? Você não está se sentindo bem?
— Até logo. E até amanhã, McCade. Foi um prazer conhecê-la, Sandy. — O barman sorriu com serenidade e voltou a secar os copos.
O céu começava a se tingir de dourado quando Sandy ajudou McCade a se acomodar no banco de passageiros, fazendo um esforço monumental ao ter de suspender as pernas musculosas para fechar a porta. Finalmente, sentou-se ao volante, fechou a porta e girou a chave na ignição.
Seguiu para o Norte, dirigindo em silêncio por muitos minutos até McCade virar-se para ela de repente.
— Pare o carro.
Como não havia tráfego, ela logo entrou no acostamento e, pouco depois, parou no estacionamento de uma loja de conveniência.
A resposta foi um beijo quase selvagem que lhe tirou o fôlego. O gosto que combinava uísque, cerveja e fumaça de cigarro preencheu sua boca. Mas, para além de tudo isso, reconheceu o sabor inequívoco da boca de McCade, quente, macia, irresistível. Porém, afastou-o. Ele estava bêbado. De alguma forma, beijá-lo naquela condição a deixava com a incômoda sensação de estar tirando vantagem.
— McCade, pare com isso.
— Eu não quero parar. Beije-me, Cassandra. Por favor...Ele a fitava intensamente, os olhos brilhantes. Qual seria o grau de embriaguez em que se encontrava? Sentado ali, olhando-a daquela forma, certamente não parecia tão alcoolizado quanto antes, quando ela o carregara pelo estacionamento do Rancho Cactus. E então ele sorriu.
— Por favor? — ele insistiu. — Beije-me como você fez no cinema... Como se quisesse que eu arrancasse todas as suas roupas com meus dentes.
Sandy riu com evidente nervosismo.
— Não foi assim que eu beijei você.
Ele riu também, e os olhos desceram para a boca de Sandy, numa provocação silenciosa.— Oh, sim... Foi assim mesmo. Por favor, querida, beije-me daquele jeito de novo.
Sandy desviou o rosto, embaraçada, mas ele a segurou pelo queixo e virou sua cabeça, fazendo com que os olhares se encontrassem.
— Por favor?
Sem esperar que respondesse, ele puxou-a para perto e Sandy não pôde resistir. Quando a boca cobriu a dela, fechou os olhos e agarrou-se a ele, permitindo que McCade invadisse seus sentidos, penetrando a língua profundamente, sem pedir permissão. Ouviu um gemido gutural, e ele aproximou-a ainda mais, praguejando e rindo entre os beijos ao ter o movimento restrito pelo cinto de segurança.
Ele a tocava em todos os lugares, nos cabelos, no rosto, nas pernas, na cintura... Sandy prendeu a respiração quando os dedos tatearam seus seios e encontraram os mamilos sensíveis evidenciados sob o tecido da blusa.
— Oh, Deus... Como eu a desejo... — ele sussurrou. Desceu as mãos para a barra da blusa, puxando-a do cós da calça enquanto abria os botões. — Preciso de você, querida... Por favor...
A urgência do gesto fez com que os botões saltassem para o chão do carro. A blusa aberta revelava a renda delicada do sutiã preto em contraste com a palidez da pele. Ele a tocou, deslizando os dedos sobre o tecido, moldando os seios suaves nas palmas das mãos, enquanto encontrava seu olhar.
— Eu te amo... — McCade sussurrou. — Eu te amo, Cassandra. Case-se comigo.
Sandy lutou contra a onda de desapontamento que ameaçava sufocá-la. McCade havia perdido o senso de realidade. Ela sabia que ele estava bêbado. Então, por que havia permitido que a beijasse? Lágrimas inundaram seus olhos. A culpa era dela. Ele apenas representava o papel de amante e fora envolvido pelo jogo. Ele não a amava. Estava apenas fingindo. Quanto ao pedido de casamento, na certa tinha se enganado. Teria de fazê-lo dentro de uma semana, ou então ele e Frank não ganhariam a aposta no escritório.
Empurrou-o com firmeza, mantendo a blusa fechada com as duas mãos. McCade a encarou surpreso e confuso até ver as lágrimas no rosto adorável.
— Meu Deus, eu fiz você chorar — ele disse, em voz rouca. — Sandy, o que fiz? Eu machuquei você?
Estendeu o braço, mas ela se afastou.
— Não toque em mim, McCade. Não quero que me toque.
— Por que não?
Sandy ligou o carro e saiu do estacionamento a toda a velocidade.
— Por que não? — McCade insistiu, colocando a mão no joelho dela. — E bom tocá-la. E muito bom...
Ela afastou a mão dele, irritada.
— Não. Não é bom.
Ignorando a hostilidade, ele tocou-a de novo.
— Ora, vamos...
Sandy pisou no freio, fazendo o carro parar bruscamente.
— Não! Pelo amor de Deus, McCade, eu disse "não"!
Agora, ele também tinha lágrimas nos olhos. O tolo estava bêbado e não compreendia. O álcool o enviara a um mundo em que ele considerava apenas o presente. Naquele momento, não tinha passado nem futuro com que se preocupar. O presente era tudo o que importava, e por um breve momento, McCade vivia um encontro passional com uma representante do sexo feminino chamada Sandy... Não que o nome particularmente interessasse para ele na condição em que se encontrava.
Sim, McCade estava alcoolizado, mas ela não estava. Sandy estava lúcida e preparada para resistir a um breve instante de gratificação nos braços dele. Claro, desejava-o, mas queria que a recíproca fosse verdadeira. Queria que ele soubesse com quem estava, e não que a visse apenas como uma mulher que, por coincidência, estava disponível. Queria que a amasse, e não que representasse um papel num jogo estúpido de sedução. E, se fizessem amor, queria que ele se lembrasse pelo resto da vida.
Ele tinha virado o rosto, incapaz de conter a emoção certamente provocada por tanto álcool no organismo. Ela enxugou os próprios olhos com a barra da blusa e colocou o carro em movimento.
— McCade...
Ele não ergueu o rosto, nem respondeu.
— Se ainda quiser... — Sandy umedeceu os lábios com nervosismo. — Se ainda quiser fazer amor comigo quando estiver sóbrio, me avise, está bem?
Somente então ele a encarou, enxugando os olhos com as costas da mão.
— Estou muito embriagado, não?
— Sim. — Ela sorriu com pesar. — E aposto que não vai se lembrar de nada disso amanhã.
— Talvez. Mas há uma coisa de que jamais me esquecerei, não importa o quão bêbado eu esteja.
Sandy parou o carro no estacionamento do condomínio.
— E o que é isso, McCade?
Ela virou-se para encará-lo, e ele sorriu. A expressão no rosto bonito se tornou frágil e vulnerável.
— O quanto eu te amo.
Ela sentiu uma nova torrente de lágrimas inundar seus olhos.
— Isso foi muito gentil, McCade. — De alguma forma, ela conseguiu manter a voz estável.
— Você não acredita em mim, não é? — perguntou, ansioso.
— E claro que acredito — ela mentiu, abrindo a porta do carro.'

Tá bem, ficou um pouquinho extenso, mas eu adoro essa ceninha. Eu quero entrar dentro do livro, levar ele pra casa e consolá-lo muuuuuuuuuuuuito(Momento devaneio total, kkkk)
Ai, ai, o Clint é um fofo. Mas vou logo avisando: ele é MEU! kkkkk, registrado e tudo lá na Comu do Orkut, Adoro Romances, por isso, tirem o olhão, kkkkk
Carina querida, mais uma vez obrigada a você e ao lindinho do Tchoco por este mimo tão especial!
Bjus

2 comentários:

  1. Alexis querida, já li esse livro e é otimo mesmo, mas confesso, li pela capa, é linda *-*

    Amiga, se vc encontrar outro desse impresso lembre-se de mim, eu querooooo

    Bjs Amanda

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